Estudante de medicina é presa na Bahia suspeita de integrar quadrilha de traficantes
Fonte: Correio24horas
A estudante de medicina Fernanda Monteiro Correia, 29 anos, suspeita de integrar a quadrilha chefiada por Breno Vinícius Garção Martins, conhecido como ‘Breno Hamster’, foi presa nesta quarta-feira (20) em Feira de Santana.
Fernanda, que é a atual namorada de Breno Hasmter, estuda Medicina em uma faculdade em Aracaju. Ela foi presa na Bahia suspeita de integrar um esquema de lavagem de dinheiro do grupo criminoso do traficante de Sergipe que foi preso no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, em março deste ano.
Outras duas mulheres, uma delas mãe de um filho do traficante, e a outra, uma ex-namorada do investigado, foram presas em Sergipe.
Segundo a Polícia Civil de Sergipe, Fernanda é uma das investigadas na segunda fase da Operação Ratoeira desencadeada pelo Departamento de Narcóticos da Polícia Civil de Sergipe com o apoio da Polícia Civil da Bahia.
Fernanda aparece empunhando uma arma longa e uma pistola em imagens obtidas durante as investigações.
Ela deve ser levada para Sergipe nos próximos dias, a pedido da Polícia Civil de Sergipe. Ela foi encontrada na cidade, que fica a 105 quilômetros de Salvador, após uma troca de informações entre o Denarc de Sergipe com policiais civis da Bahia.
Operação
Segundo a Secretaria de Segurança Pública de Sergipe, as três mulheres atuavam com a parte financeira do grupo criminoso, fazendo a lavagem de dinheiro da organização voltada ao tráfico de drogas. Além de Fernanda, presa em Feira, as outras duas mulheres foram presas em Aracaju e Nossa Senhora do Socorro, em Sergipe.
‘Breno Hamster’ foi preso após um monitoramento de 15 dias em uma operação conjunta entre o Departamento de Narcóticos de Sergipe, Divisão de Inteligência (Dipol) e o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope/RJ), no dia 23 de março.
Após a prisão das três mulheres, e tendo Breno já custodiado em presídio do Rio de Janeiro, a Polícia Civil informou na quarta-feira (20) que as investigações irão continuar e solicitou que denúncias fossem encaminhadas ao Disque-Denúncia (181).