Acusada de ser a mandante do assassinato de Carolina Pereira em Itamira vai a Júri Popular

 

Está marcado para o dia 30 de novembro, em Esplanada, o júri popular do caso Carolina Pereira da Silva, o assassinato ocorreu na manhã do dia 26 de dezembro de 2020 em Itamira distrito de Aporá em um supermercado onde a vítima trabalhava.

Em entrevista ao à cidade alerta o delegado Antônio Luciano Lima que era o titular na época e responsável pelas investigações falou um pouco sobre o caso [veja o vídeo acima].

As investigações da Polícia Civil apontaram que a mandante do crime foi Claudia Batista Lopes, conhecida como Lila e um dos executores que é Cleto Pinheiro Santos Filho, conhecido como Negão do Cleto”, que está preso, disse o delegado durante entrevista ao programa Cidade Alerta Bahia.

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De acordo com relatos do delegado Antônio Luciano, Carolina Pereira foi morta por três homens, que chegaram em um carro branco e atiraram na vítima, quando ela abria o estabelecimento em que trabalhava. O relacionamento de Carolina com o marido terminou após ela descobrir que o marido tinha uma relação extraconjugal com “Lila”, Claudia Batista Lopes.

Lila também era casada e terminou um relacionamento com o esposo, com a esperança de começar uma família com o marido de Carolina. Entretanto, ele desistiu da separação e voltou a conviver com a ex-esposa e os filhos e isso pode ter sido a motivação do crime.

Claudia Lopes Batista é suspeita de ter mandado matar Carolina Pereira em Aporá, no interior da Bahia — Foto: Arquivo Pessoal

 

“Um crime de bastante repercussão que deixou a cidade bastante comovida, a Carolina Pereira da Silva, a Carol, era uma mulher exemplar, uma trabalhadora, uma mãe de família dedicada a seus filhos”, disse Antônio Luciano Lima em entrevista.

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Carolina Pereira, morta em Aporá, com o marido e os dois filhos do casal — Foto: Arquivo Pessoal