Uma megaoperação revelou um esquema bilionário de fraude no setor de combustíveis controlado pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) na última quinta-feira (28). A operação, batizada de Carbono Oculto, mirou 350 alvos, entre pessoas físicas e jurídicas. As investigações identificaram que o grupo criminoso utilizava uma rede de postos de gasolina e fintechs para desviar e ocultar recursos de origem ilícita.
O grupo controlava cerca de 1,2 mil postos e operava de forma organizada, antecipando-se a fiscalizações e usando usinas de etanol, distribuidoras, transportadoras, fintechs e fundos de investimento da Faria Lima.
O empresário Mohamad Hussein Mourad é apontado como o epicentro do esquema criminoso. Ele é o principal alvo da megaoperação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de São Paulo, e da Receita Federal.