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Adolescente é morto a tiros em Salvador; família acredita que crime ocorreu por vítima entrar em área dominada por facção

Fonte: G1 Bahia

Um adolescente de 17 anos foi morto a tiros na segunda-feira (25), no bairro de Vila Canária, em Salvador. Familiares da vítima, identificada como Anderson Nascimento dos Santos, acreditam que ele foi assassinado por entrar em área dominada por grupo criminoso rival ao da região em que ele morava.

Segundo a família de Anderson Nascimento, ele que vivia no bairro de Pau da Lima, foi para a casa da namorada, em Vila Canária, no domingo (24). No local, ele foi retirado do imóvel da garota por três homens armados.

 

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O corpo de Anderson foi encontrado abandonado, com marcas de tiros, na localidade conhecida como “Baixa da Gia”, na Vila Canária. Os familiares do adolescente afirmam que ele não tinha envolvimento com criminalidade. 

Adolescente é morto a tiros em Salvador — Foto: Arquivo Pessoal
Adolescente é morto a tiros em Salvador — Foto: Arquivo Pessoal

Anderson Nascimento fazia curso de contabilidade e trabalhava como repositor em um supermercado no bairro de Patamares. Ele morava com os pais e o irmão de 8 anos. O namoro com a adolescente de 15 anos havia começado há cerca de seis meses.

O sepultamento do corpo dele aconteceu na manhã desta terça-feira (26), no Cemitério Bosque da Paz, também na capital baiana.

A Polícia Civil informou que o crime é investigado no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Família busca justiça e explicações

 

Abalados, os familiares de Anderson buscam respostas para o que aconteceu. Alguns parentes falaram com a imprensa durante o enterro do adolescente nesta manhã.

“Ele ia lá frequentemente. Sempre teve horário de ir, sempre teve horário de voltar”, disse a tia do rapaz, Naiara Sampaio. De acordo com ela, o garoto nunca foi ameaçado ou sequer teve medo de visitar a namorada no bairro.

O pai dele, também Anderson Santos, destacou o problema e pontuou o estado em que encontrou o filho.

“O corpo dele está todo queimado, eu não sei se pararam de queimar por causa da chuva ou se ficaram sabendo que ele era inocente”.

 

Como ressaltou o homem, nenhum cidadão pode ter censurado o direito de entrar em uma localidade por não ser morador da área.