Jornalistas prestam homenagem a Raimundo Varela; confira
Fonte: Bahia.ba
Após a comunicação acordar de lute na quinta-feira (7), com a triste notícia da morte do ícone da TV baiana, o radialista e apresentador Raimundo Varela, que partiu aos 75 anos, jornalistas usaram as redes sociais para prestarem homenagens ao veterano que fez história no jornalismo e deixa um grande legado. Confira abaixo as palavras de grandes nomes da comunicação sobre o icônico dono do bordão “Cartão Vermelho.”
Jessica Smetak: “Eterno cartão verde para o mestre. Mestre Varela – como sempre o chamarei. O maior comunicador que a nossa Bahia já teve. Um homem de conhecimento profundo sobre política, economia, história. Não tinha um assunto que o mestre Varela fosse superficial. Quanta inteligência! Quanto amor ao jornalismo! Era um dos primeiros a chegar à redação, ainda de madrugada, na escuridão, sempre com seu chapeuzinho Panamá e com uma história para contar. Era incrível: uma história por dia. Sorte de quem pôde ouvir algumas delas… Eu dizia: “meu mestre, o senhor tem que escrever um livro contando tudo o que sabe”! E ele falava que o livro só poderia ser publicado quando ele não estivesse aqui, porque traria muita informação reveladora. Histórias para contar, ou música para cantar. Amava cantar e mostrar as gravações das cantorias dele no celular. Mestre Varela amava a vida, por isso lutou o máximo possível. Infelizmente os grandes e bons não são eternos. Sabíamos da batalha dele, mas não estávamos preparados para receber essa notícia. Hoje o sentimento de pesar toma conta de todos os departamentos da TV e da rádio. Por unanimidade, os colegas de trabalho estão de luto. No meu coração, fica a gratidão por todo o aprendizado, pelo apoio e incentivo à minha carreira desde a minha estreia na Record em 16/4/2018. Agradeço também pelo amor extendido à minha família. Aí no céu, receba as nossas sinceras homenagens.”
Jessica Senra: “Um homem que sabia falar para o povo. Falava de maneira simples, para que qualquer um pudesse entender. Mas falava de maneira incisiva. E, quando batia na mesa, dava seu recado a quem quer que fosse. Referência no jornalismo popular, abriu espaço para o povo, suas dores e necessidades. Controverso, polêmico. Com qualidades e defeitos, igual a todo ser humano. Mas, na comunicação, era inigualável. Foi embora hoje um dos maiores nomes da comunicação baiana. Você fez história. Vá em paz, Varela.”
Silvana Freire: “O meu primeiro estágio na área de jornalismo foi com ele, Raimundo Varela, na TV Itapoan no balanço geral. Uma marca forte que depois foi adotada também por afiliadas de outros estados . Na época eu estava no segundo semestre, era assistente de produção e ficava no estúdio com fone ouvindo as orientações de quem fechava o programa do switcher . Varela não usava ponto, então o que chegava pra mim no fone e eu passava pra ele. Tinha um jeito próprio de conduzir o programa, de falar com que o assistia. Grande comunicador, sabia falar com o seu público. Lembro do meu primeiro dia de estágio, quando cheguei na portaria já estava lotada . Tomei um susto ! E todos os dias eram assim, fila na portaria de pessoas que iam lá só para conhecer “ seu Valera” , pra pedir ajuda, carta de emprego e tantas outras coisas! Eu descia com um caderno anotava tudo e passava depois pra ele. Varela fez parte da minha trajetória e de tantos outros profissionais que atuam hoje na comunicação , polêmico trouxe um outro formato de fazer tv. Jamais imaginei um dia dar essa notícia ao vivo. Meus sentimentos a família.”
Zé Eduardo: “Ele foi o mestre , o professor de todos e lutou por toda a categoria do jeito dele! Descanse em paz amigo , você marcou a história da comunicação baiana que o povo abraçou!”
Uziel Bueno: “Meus pêsames à família e aos amigos do comunicador Raimundo Varela que tanto fez pela comunicação popular da Baha.”
Repórter de entretenimento, mas escrevendo sobre política, cidade, economia e outras editorias sempre que necessário; tem experiência em assessoria, revista, produção de rádio e social media